sexta-feira, 3 de julho de 2009

A princesa sem sorte

Há muitos anos, existia um rei muito rico e bondoso, ele tinha doze filhos, todos meninos.
Um dia a rainha anunciou que estava gravida, o rei ficou feliz com a noticia. Mais um pouco apreensivo por que acreditava que o numero treze trazia má sorte.
A princesa nasceu, uma linda menininha, ruiva, olhos verdes, e um belo sorriso. Mais logo começaram a acontecer fatos muito estranhos, nuvens de garfanhotos surgiram do nada, devastando a plantação, guerras assolavam o país. Depois de um tempo o rei foi procurado, por uma velhinha. A velhinha disse:
- Desculpe incomoda-lo excelência. Presciso lhe contar.
- Diga minha senhora, em que posso ajuda-la? -respondeu o rei.
A velha responde com toda delicadeza:
- A causa de todas essa desgraças, é a sua filha mais nova. Livre-se dela enquanto ainda é tempo.
A velha foi embora. O rei ficou com o coração partido pensando, mais acreditou na senhora, ele sabia que não era justo sacrificar, o reino inteiro, por sua amada filha, e tomou uma decisão.
Na manhã seguinte, a princesa recebeu um saco cheio de moedas de ouro e foi mandada embora.
Muito triste, a moça andou por várias semanas, sem saber para aonde ir. Depois de muito tempo, chegou há uma grande cidade, onde tudo era lindo, como já havia gastado seu dinheiro. Ela resolveu procurar emprego, depois de tentar em vários lugar, conseguiu um trabalho em um palácio.
O castelo era enorme, tinta tanto luxo e riqueza, tantas portas. Impressionada a moça foi limpando tudo, a rainha veio falar com ela. Ela tomou um belo susto, ela era tão feia, tão gorda mais parecia uma bruxa.
- Não se assuste minha filha. - Falou carinhosamente a rainha.
- Sou realmente muito feia, com tuo meu distino é bonito, o gênio que traça o seu destino é muito malvado, e esta é a causa do seu sofrimento.
- Como faço para mudar isso?- Perguntou a humilde princesa.
A rainha mandou que a menina fizesse um grande jantar, e oferessece ao seu gênio. Deveria esperá-lo, escondida, pois os gênios não se mostram para as pessoas. Depois do jantar quando ele adormessece ela deveria roubar o novelo de seu destino.
A princesa obedeceu e quando pegou o novelo, correu tanto que o gênio não conseguiu acompanha-lá, muitos dias depois, ela voltou para o castelo, foi quando arauto do rei, passou pelas ruas pedindo ajuda as pessoas:
- O príncipe prescisa urgentemente de uma linha vermelha para que seja bordado o vestido de sua noiva.
A moça correu ao palácio com o seu novelo, e deu a linha, todos disseram:
- Que maravilha!
- É exatamanete a cor que prescisamos.
- Quanto você quer por ele? - Perguntou o príncipe.
- Quero qualquer coisa, que tenha o mesmo peso desse novelo de lã. - Respondeu a princesa.
O príncipe riu da igenuidade da moça, e pediu uma balança, de um lado foi colocado o novelo do outro foi colocado ouro. Quanto mais ouro colocava a balança pendia para o lado do novelo. Irritado o príncipe subiu na balança. Todos exclamaram:
- Oh!
A balança ficou totalmente equilibrada.
- Parece que a moça acabou de ganhar vossa altesa. - Falou o costureiro real.
- Não posso voltar atrás com a minha palavra, pertenço de agora em diante a essa moça. - Respondeu o príncipe, apaixonado pela princesa.
A festa de casamento foi realizada no dia seguinte, o casal foi muito feliz, e a princesa nunca mais teve desgosto da vida.

FIM

Nenhum comentário:

Postar um comentário